Quando a terra treme... muito...
Faz hoje 5 anos que a cidade de Christchurch teve o momento mais marcante na sua história até hoje:
A cidade foi seriamente destruída por um terramoto, o que fez mudar a vida de milhares de pessoas.
Este ano o aniversário foi antecedido por um terramoto particularmente forte. O primeiro verdadeiramente forte desde que começamos a nossa vida nestas ilhas e o primeiro que deu para assustar e telefonar a amigos a ver se estava tudo bem.
Acompanhei as notícias vindas de Portugal e assustou-me ainda mais a ignorância com que são passadas as notícias. Num dos artigos era um elevado número de feridos (vende mais) e noutro mencionavam que este terramoto foi o primeiro desde o grande de 22 de Fevereiro de 2011. Podem ver este artigo aqui. Para esta notícia ser verdade tínhamos de ignorar os mais de 14.000 terramotos que aconteceram entre estes dois. Inclusive as centenas que nós mesmos sentimos.
Vejam esta ilustração com tudo que aconteceu desde 2010 (altura do primeiro grande terramoto até este mês, onde é bem claro o da semana passada).
Este foi de facto forte e causou estragos em vários sítios. Ainda assim não foi "o que pintaram".
Mas a vida aqui é assim e continua. Hoje, tal como nos anos anteriores, vê-se as flores nos cones de trânsito, olha-se para o futuro e não se esquece o passado.
Quanto às notícias incorrectas, estas continuam. Durante esta semana houve um terramoto numas ilhas desertas e isoladas chamadas "Ilhas Auckland". A meio caminho da Antártica (para quem vem da Nova Zelândia). Os noticiários em Portugal situaram o terramoto na região de Auckland, a maior cidade da Nova Zelândia. Fica aqui o exemplo da SIC, que até colocou uma imagem com o mapa da região (errada), mas encontrei artigos similares noutros jornais Portugueses.
O que me assusta é a quantidade de erros e a falta de confirmação do que se está a anunciar ou escrever. Nestes tenho noção do quão falsos são. Nem quero imaginar tudo que ali é dito que também é falso.
Por falar em viver num canto do mundo em que muito acontece, as Fiji, sobre as quais escrevi aqui num dos últimos posts e que visitamos há algumas semanas foram também atingidas pelo tufão mais forte da sua história. A zona mais afectada foi precisamente aquela onde passamos o nosso tempo na ilha.
Estas coisas acontecem-nos muito próximas, é diferente da realidade em Portugal mas faz-nos perceber melhor como funciona este planeta azul.
A cidade foi seriamente destruída por um terramoto, o que fez mudar a vida de milhares de pessoas.
Este ano o aniversário foi antecedido por um terramoto particularmente forte. O primeiro verdadeiramente forte desde que começamos a nossa vida nestas ilhas e o primeiro que deu para assustar e telefonar a amigos a ver se estava tudo bem.
Acompanhei as notícias vindas de Portugal e assustou-me ainda mais a ignorância com que são passadas as notícias. Num dos artigos era um elevado número de feridos (vende mais) e noutro mencionavam que este terramoto foi o primeiro desde o grande de 22 de Fevereiro de 2011. Podem ver este artigo aqui. Para esta notícia ser verdade tínhamos de ignorar os mais de 14.000 terramotos que aconteceram entre estes dois. Inclusive as centenas que nós mesmos sentimos.
Vejam esta ilustração com tudo que aconteceu desde 2010 (altura do primeiro grande terramoto até este mês, onde é bem claro o da semana passada).
Este foi de facto forte e causou estragos em vários sítios. Ainda assim não foi "o que pintaram".
Mas a vida aqui é assim e continua. Hoje, tal como nos anos anteriores, vê-se as flores nos cones de trânsito, olha-se para o futuro e não se esquece o passado.
O que me assusta é a quantidade de erros e a falta de confirmação do que se está a anunciar ou escrever. Nestes tenho noção do quão falsos são. Nem quero imaginar tudo que ali é dito que também é falso.
Por falar em viver num canto do mundo em que muito acontece, as Fiji, sobre as quais escrevi aqui num dos últimos posts e que visitamos há algumas semanas foram também atingidas pelo tufão mais forte da sua história. A zona mais afectada foi precisamente aquela onde passamos o nosso tempo na ilha.
Estas coisas acontecem-nos muito próximas, é diferente da realidade em Portugal mas faz-nos perceber melhor como funciona este planeta azul.
Por isso é que já aprendi há muito tempo a estar sempre de pé atrás com o que é reportado, evitando assim muitas chatices. Ao invés de ser o carneirinho com a forquilha e tocha sempre que os jornalistas apontam qualquer pseudo injustiça
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