Organizar férias...
Adoramos viajar e apesar de estarmos muito longe de sermos quem mais viaja dos nossos amigos não nos podemos queixar do que conhecemos pelo mundo.
Mas para se poder viajar da forma que fazemos é preciso ter alguma organização de forma a conseguir-se os preços mais em conta possíveis (se não o orçamento não chega). Por exemplo, já não me lembro da última vez que organizei algo com agência de viagens, mas tenho a certeza que faço melhores preços para o nosso estilo de viagem que eles.
Nas nossas primeiras viagens a dois, por volta de 2004, usávamos a rede internacional de Youth Hostels (pousadas da juventude). Numa fase seguinte e quando já não queríamos ficar em camaratas ou quartos partilhados (que acontecem algumas vezes nestes hostels) procurávamos as dormidas no booking.com e juntamente com o TripAdvisor (escolhia-se o hotel com melhor relação qualidade/preço tendo em conta as opiniões das pessoas).
Depois trocamos para o conceito de Bed & Breakfast (B&B), que basicamente são pessoas que alugam partes da sua casa (ou a casa completa) e fazem negócio com isso, disponibilizando o pequeno almoço e dormida. Normalmente tem um site simples com indicações e preços e depois é necessário entrar em contacto com elas. A primeira vez que o fizemos foi em 2005 ou 2006 (falha-me a memória) e ainda é a nossa forma preferida de procurar dormida, até porque assim conhecemos as pessoas donas da casa dão-nos sempre dicas úteis. Normalmente são casais reformados que os filhos já saíram de casa e tem quartos disponíveis (vazios) que acabam assim por os rentabilizar.
Mas estas férias resolvemos finalmente (já andávamos há algum tempo a estudar esta possibilidade) usar o AirBnB. É um conceito muito próximo do B&B, como o nome indica, mas é um local online onde qualquer um pode alugar um quarto, casa ou apartamento e o negócio é todo feito através do site (pagamento e cauções inclusive). Interessante é que se o anfitrião cancelar uma reserva, este, para além de devolver o dinheiro, tem de pagar um "indemnização" pelo cancelamento (aconteceu-me nesta viagem). Como todas as transações são feitas através do site, não há complicações envolvidas de pagar ou não pagar (eles tem o dinheiro todo do lado deles). Claro que se cancelarmos acontece o mesmo, a não ser que haja acordo entre as partes. Os preços são MUITO mais em conta que os hotéis e a qualidade atrevo-me a dizer que por vezes é superior. Como em tudo estou certo que há experiências menos boas, mas a nossa foi excelente (em mais que um local). Também há que fazer algum trabalho de casa sobre as casas para onde vamos (da mesma forma que as pessoas também fazem sobre quem aceitam na sua casa). Por norma há umas trocas de emails e conversas antes dos pedidos serem aceites.
É um sistema similar ao "coach surfing" mas ao contrário deste, que não envolve pagamentos obrigatórios, existe uma obrigação financeira que faz com que haja uma expectativa mais alta (por exemplo o pagamento que falei anteriormente em caso de cancelamento). Depois as pessoas avaliam-se e dão opinião umas das outras (os anfitriões dos convidados e vice-versa).
Nesta fase, em termos de alojamento, parece ser uma das alternativas mais interessantes para nós alternando com algumas das soluções que fazíamos anteriormente.
Outro cuidado a ter são os transportes. Se em Sydney compramos um passe de transportes públicos por 7 dias no resto da viagem alugamos um carro que nos permitiu ir a vários locais que de outra forma não se conseguem alcançar. Também aqui há muitas ofertas. Se há dois meses quando precisamos de um carro em Rotorua podemos ir para uns bem mais baratos desta vez e em viagens grandes é sempre bom usar uma das maiores companhias para ter a certeza de um carro melhor (que fazem a diferença nas grande viagens - 2500km como esta). Estas companhias tentam sempre ganhar dinheiro de todas as formas, por isso sempre atenção ao processo (há sempre quem tente aldrabar, mesmo nas grandes).
A última dica para viagens ao estrangeiro são os cartões de telefone. A Internet hoje em dia acaba por ser fundamental para planear e tomar decisões rápidas. A primeira coisa que fizemos nesta viagem foi comprar um cartão de telefone Australiano, com duração de 15 dias e com 500mb/dia e chamadas e SMS de graça para Austrália. Por 2$ por dia tivemos net sempre que foi preciso. Era no telemóvel mas nunca ficamos sem Internet (a não ser quando me esqueci de carregar a bateria).
Quanto ao tempo, gostaria de reforçar a ideia que começamos a organizar esta viagem há 7 meses atrás e quando avançamos com as coisas há 6 meses já estava quase tudo preenchido para Sydney (apesar de ser com 6 meses de antecedência foram as férias mais difíceis de se arranjar coisas com preços aceitáveis). Por isso mesmo que acham que estão a planear com antecedência (com o espirito mais Português) e se estão a pensar ir para fora, não estão. Quanto mais cedo melhores negócios se fazem.
Tenho amigos já a planear viagens para daqui a 2 anos (mas isso é outro campeonato).
Aqui ficam alguns dos locais da nossa dormidas com estes sistemas (convém recordar que bem mais baratos que hotéis) e o carro que nos acompanhou na viagem em frente ao local da nossa primeira noite.
Mas para se poder viajar da forma que fazemos é preciso ter alguma organização de forma a conseguir-se os preços mais em conta possíveis (se não o orçamento não chega). Por exemplo, já não me lembro da última vez que organizei algo com agência de viagens, mas tenho a certeza que faço melhores preços para o nosso estilo de viagem que eles.
Nas nossas primeiras viagens a dois, por volta de 2004, usávamos a rede internacional de Youth Hostels (pousadas da juventude). Numa fase seguinte e quando já não queríamos ficar em camaratas ou quartos partilhados (que acontecem algumas vezes nestes hostels) procurávamos as dormidas no booking.com e juntamente com o TripAdvisor (escolhia-se o hotel com melhor relação qualidade/preço tendo em conta as opiniões das pessoas).
Depois trocamos para o conceito de Bed & Breakfast (B&B), que basicamente são pessoas que alugam partes da sua casa (ou a casa completa) e fazem negócio com isso, disponibilizando o pequeno almoço e dormida. Normalmente tem um site simples com indicações e preços e depois é necessário entrar em contacto com elas. A primeira vez que o fizemos foi em 2005 ou 2006 (falha-me a memória) e ainda é a nossa forma preferida de procurar dormida, até porque assim conhecemos as pessoas donas da casa dão-nos sempre dicas úteis. Normalmente são casais reformados que os filhos já saíram de casa e tem quartos disponíveis (vazios) que acabam assim por os rentabilizar.
Mas estas férias resolvemos finalmente (já andávamos há algum tempo a estudar esta possibilidade) usar o AirBnB. É um conceito muito próximo do B&B, como o nome indica, mas é um local online onde qualquer um pode alugar um quarto, casa ou apartamento e o negócio é todo feito através do site (pagamento e cauções inclusive). Interessante é que se o anfitrião cancelar uma reserva, este, para além de devolver o dinheiro, tem de pagar um "indemnização" pelo cancelamento (aconteceu-me nesta viagem). Como todas as transações são feitas através do site, não há complicações envolvidas de pagar ou não pagar (eles tem o dinheiro todo do lado deles). Claro que se cancelarmos acontece o mesmo, a não ser que haja acordo entre as partes. Os preços são MUITO mais em conta que os hotéis e a qualidade atrevo-me a dizer que por vezes é superior. Como em tudo estou certo que há experiências menos boas, mas a nossa foi excelente (em mais que um local). Também há que fazer algum trabalho de casa sobre as casas para onde vamos (da mesma forma que as pessoas também fazem sobre quem aceitam na sua casa). Por norma há umas trocas de emails e conversas antes dos pedidos serem aceites.
É um sistema similar ao "coach surfing" mas ao contrário deste, que não envolve pagamentos obrigatórios, existe uma obrigação financeira que faz com que haja uma expectativa mais alta (por exemplo o pagamento que falei anteriormente em caso de cancelamento). Depois as pessoas avaliam-se e dão opinião umas das outras (os anfitriões dos convidados e vice-versa).
Nesta fase, em termos de alojamento, parece ser uma das alternativas mais interessantes para nós alternando com algumas das soluções que fazíamos anteriormente.
Outro cuidado a ter são os transportes. Se em Sydney compramos um passe de transportes públicos por 7 dias no resto da viagem alugamos um carro que nos permitiu ir a vários locais que de outra forma não se conseguem alcançar. Também aqui há muitas ofertas. Se há dois meses quando precisamos de um carro em Rotorua podemos ir para uns bem mais baratos desta vez e em viagens grandes é sempre bom usar uma das maiores companhias para ter a certeza de um carro melhor (que fazem a diferença nas grande viagens - 2500km como esta). Estas companhias tentam sempre ganhar dinheiro de todas as formas, por isso sempre atenção ao processo (há sempre quem tente aldrabar, mesmo nas grandes).
A última dica para viagens ao estrangeiro são os cartões de telefone. A Internet hoje em dia acaba por ser fundamental para planear e tomar decisões rápidas. A primeira coisa que fizemos nesta viagem foi comprar um cartão de telefone Australiano, com duração de 15 dias e com 500mb/dia e chamadas e SMS de graça para Austrália. Por 2$ por dia tivemos net sempre que foi preciso. Era no telemóvel mas nunca ficamos sem Internet (a não ser quando me esqueci de carregar a bateria).
Quanto ao tempo, gostaria de reforçar a ideia que começamos a organizar esta viagem há 7 meses atrás e quando avançamos com as coisas há 6 meses já estava quase tudo preenchido para Sydney (apesar de ser com 6 meses de antecedência foram as férias mais difíceis de se arranjar coisas com preços aceitáveis). Por isso mesmo que acham que estão a planear com antecedência (com o espirito mais Português) e se estão a pensar ir para fora, não estão. Quanto mais cedo melhores negócios se fazem.
Tenho amigos já a planear viagens para daqui a 2 anos (mas isso é outro campeonato).
Aqui ficam alguns dos locais da nossa dormidas com estes sistemas (convém recordar que bem mais baratos que hotéis) e o carro que nos acompanhou na viagem em frente ao local da nossa primeira noite.
Carro e casa onde ficamos a primeira noite... com vista para o mar e a um minuto da praia. |
Vista do quarto da segunda noite... |
Apartamento fantástico que ficamos em Melbourne (Prahram) Localização e designs excelentes. |
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