De pés descalços...
Das coisas mais fantásticas de viver no estrangeiro é aprender culturas diferentes e maneiras completamente diferentes de pensar.
Tenho a certeza que o Freud iria analizar um dos meus sonhos recorrentes de adolescência, de me encontrar num local público descalço, como uma insegurança qualquer, mas na verdade isso só aconteceria antes de conhecer estas diferentes culturas.
O que em Portugal poderia parecer algo de facto estranho na Nova Zelândia é algo absolutamente normal: encontrar pessoas descalças na rua a fazer as mais variadas coisas.
É perfeitamente normal encontrar alguém na bomba de gasolina a colocar gasolina no carro descalço, assim como a passear no shopping ou simplesmente a passear o cão ao final do dia. E não é algo exclusivo às crianças. O número de adultos a fazer o mesmo é básicamente o mesmo.
Não que toda a gente o faça (o negócios dos sapatos ainda tem algum futuro por aqui) mas é de facto encarado com a maior naturalidade do mundo. Ao início estranha-se mas depois torna-se algo absolutamente natural. Não me posso dizer totalmente adepto, mas pelo menos nos jardins botânicos ao lado de casa também já o faço (embora aí seja maior o número de pessoas a fazer visto grande parte dos jardins serem coberto por relva).
É fantástico como a nossa maneira de ver o mundo muda à medida que nos cruzamos com estas culturas e as começamos a assimilar. Não só do local onde vivemos mas também com as pessoas que nos cruzamos ao longo deste nosso percurso. Perdemos um pouco da nossa própria cultura (ainda hoje antes das 19h já estávamos prestes a jantar) mas podemos escolher um pouco de cada uma destas culturas da maneira que melhor se encaixa com quem somos. E mesmo assim não deixamos de ser quem fomos.
Curioso ainda é que nas várias obras de Tolkien os hobbits andam descalços e agora o país onde os filmes são filmados acontece exactamente o mesmo. Estes livros parecem escritos aqui, cada vez me dá mais essa sensação.
Tenho a certeza que o Freud iria analizar um dos meus sonhos recorrentes de adolescência, de me encontrar num local público descalço, como uma insegurança qualquer, mas na verdade isso só aconteceria antes de conhecer estas diferentes culturas.
O que em Portugal poderia parecer algo de facto estranho na Nova Zelândia é algo absolutamente normal: encontrar pessoas descalças na rua a fazer as mais variadas coisas.
É perfeitamente normal encontrar alguém na bomba de gasolina a colocar gasolina no carro descalço, assim como a passear no shopping ou simplesmente a passear o cão ao final do dia. E não é algo exclusivo às crianças. O número de adultos a fazer o mesmo é básicamente o mesmo.
Não que toda a gente o faça (o negócios dos sapatos ainda tem algum futuro por aqui) mas é de facto encarado com a maior naturalidade do mundo. Ao início estranha-se mas depois torna-se algo absolutamente natural. Não me posso dizer totalmente adepto, mas pelo menos nos jardins botânicos ao lado de casa também já o faço (embora aí seja maior o número de pessoas a fazer visto grande parte dos jardins serem coberto por relva).
É fantástico como a nossa maneira de ver o mundo muda à medida que nos cruzamos com estas culturas e as começamos a assimilar. Não só do local onde vivemos mas também com as pessoas que nos cruzamos ao longo deste nosso percurso. Perdemos um pouco da nossa própria cultura (ainda hoje antes das 19h já estávamos prestes a jantar) mas podemos escolher um pouco de cada uma destas culturas da maneira que melhor se encaixa com quem somos. E mesmo assim não deixamos de ser quem fomos.
Curioso ainda é que nas várias obras de Tolkien os hobbits andam descalços e agora o país onde os filmes são filmados acontece exactamente o mesmo. Estes livros parecem escritos aqui, cada vez me dá mais essa sensação.
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