Mudar-se e emigrar para a Nova Zelândia...
Há dois anos, quando começamos a preparar mais intensivamente a nossa mudança para a Nova Zelândia, e depois de já termos começado a fazer algumas entrevistas para Christchurch, entramos em contacto com um casal Português que vivia cá. A ajuda que nos deram foi importante, principalmente nos momentos mesmo antes da nossa mudança.
Numa das primeiras respostas que nos deram, disseram que nos estavam a responder porque os tínhamos abordado de "uma forma educada". Não esquecemos isso porque na altura pensamos como seria possível abordar alguém que não se conhece de outra forma senão de "uma forma educada"?
Estamos na Nova Zelândia, agora há ano e meio, e neste tempo já recebemos inúmeros contactos de Portugueses (curioso como isto está na nossa cultura) das mais diversas formas. No início a vontade de ajudar era imensa mas admito que com o passar do tempo esta diminuiu, porque percebemos o que era a forma não tão correcta de se abordar alguém e, mais que isso, percebemos que muitas vezes as pessoas na realidade não queriam mesmo mudar, mas sim... bem, na realidade nem sei bem o que queriam inicialmente.
E pode-se pensar que não custa nada esta ajuda, mas no início passávamos uma ou duas horas a compilar informação que tínhamos para ajustar o mais possível à realidade de cada um dos contactos. O entusiasmo de ajudar passou quando começamos a receber respostas (e alguns eram contactos através de amigos) como: "ahh, afinal isso é muito longe" (às vezes as respostas eram mesmo assim), ao que só apetecia responder: "A SÉRIO? O país não mudou de sítio na última semana", mas de forma educada dizemos que pronto. Também tivemos respostas tipo: "isso não dá para ganhar muito dinheiro e não me interessa a parte de ter aí a família. Vou tentar um país no médio Oriente sozinho" (isto de alguém com mulher e filho), ao que nem sabemos bem o que responder porque depois de estarmos a tentar ajudar uma "situação familiar complicada", como nos foi exposto, vemos que o que são complicadas são algumas mentalidades. Depois ainda tivemos diversos contactos que deixam a conversa a meio e deixam de responder ou no meu top está um de duas linhas de alguém que não nos conhece com a abordagem directa de: "Boas. Quero muito ir trabalhar e viver para a Nova Zelandia. Não me conheces aí nenhuma empresa ou alguém que trabalhe na area de XPTO que me possa patrocinar o visto de trabalho? (...)". Não levo a mal perguntas, mas acredito que se estamos a abordar uma pessoa que não conhecemos devemos ter algum cuidado e mostrar algum trabalho.
Não estou a dizer com isto que todos os contactos são maus. Longe disso. Temos pessoas que ainda hoje não nos custa nada ajudar. Mesmo que para isso seja necessário até mais tempo. Temos contactos com perguntas muito objectivas que se nota que já fizeram imenso trabalho de casa e de facto estão interessados em mudar-se. Esses ainda hoje não nos custa falar durante o tempo que for possível.
Acredito que agora, por causa das experiências menos boas, não temos a mesma dedicação que tínhamos no início e por isso, nem sempre me sinto bem pela dedicação que dou, mas é impossível tratar todos com o mesmo cuidado quando muitos na realidade não se querem realmente mudar. Assim resolvi fazer um mini resumo do que é mesmo importante antes de "podermos" de facto ajudar.
As duas perguntas mais importantes que uma pessoa tem de saber responder são:
Para responder à primeira pergunta as pessoas têm que pensar nas coisas que vão ter de abdicar:
a Nova Zelândia fica a aproximadamente 20.000km de Portugal, ou seja no melhor dos cenários a 36 horas de viagem e com preços não inferiores a 1.500€. Não é uma viagem (a casa) que se faça facilmente todos os anos e nem estou a falar só pela parte financeira, estou a falar pelo tempo e cansaço da viagem. A família e amigos vão ficar longe. É um país mais susceptível a desastres naturais pois existem de facto terramotos, vulcões e é bom saber também os procedimentos em caso de tsunami. (e depois há sempre outras pequenas coisas que acredito que se lidam relativamente bem).
Ainda no primeiro ponto temos de perceber o nível de vida. Não acho que a diferença no custo de vida seja tão grande como é indicado neste site, mas é sempre um bom indicador para se ter em mente de quanto se gasta:
Site para comparar preços de vida nas cidades (exemplo em Porto e Christchurch).
Para isto também temos de perceber quanto se ganha em cada profissão na Nova Zelândia:
Site para se saber salários médios nas várias profissões (salários anuais em New Zealand Dollars).
Quanto à questão se vão gostar do país, aí depende do que cada um procura. As paisagens são o que se sabe (e são mesmo assim) e não há grandes cidades a não ser Auckland (que mesmo assim é um "grande"). Depende muito do que cada um pretende. As nossas experiências ficam aqui no blog e pessoalmente nós adoramos mesmo viver aqui. Era o que queríamos para nós, não sei se é o que todos querem (acredito que não porque, por exemplo, não há vida cosmopolita).
Agora a segunda pergunta, e aí as coisas começam a ser mais delicadas. A minha resposta é quase sempre: eu acredito mesmo que sim. Porque existem diversas maneiras de o conseguir e NENHUMA é a maneira perfeita. Todas elas implicam que as pessoas queiram mesmo (a primeira pergunta). Claro que é muito mais simples a alguém com formação superior e anos de experiência em áreas com procura cá, mas nem para esses é algo fácil de se conseguir. A primeira pergunta que ocorre é: Primeiro o Visto ou Emprego? A minha resposta é: Depende... já conhecemos de tudo.
Para Portugueses existem duas alternativas: arranjar um visto de residência e com o visto vir para cá e procurar emprego ou ter uma oferta de emprego e obter um visto de trabalho. Neste último cenário o trabalho pode ser obtido de diversas formas: vir para cá com visto de turismo e procurar um emprego fazendo entrevistas nas empresas (oficialmente não podem fazer isto, por isso cuidado com o que dizem nos serviços de emigração); obter emprego à distância através do contacto com empresas ou LinkedIn (aquela que foi a nossa escolha); ou vir para cá com um trabalho temporário e procurar emprego enquanto se tem esse trabalho temporário que dá um visto curto (3 meses). Ainda há a alternativa de casar com um(a) Kiwi e ganhar o direito à residência dessa forma. Conhecemos Portugueses que vieram para cá, com todos estes cenários. As vantagens e desvantagens de cada um dos cenários envolvem sempre custos e riscos de se conseguir ou não conseguir uma oferta. E não esquecer que há sempre a forte hipótese de se levar muitos "nãos" pelo caminho e o que interessa é não desistir.
Os Portugueses não tem acesso ao visto "Working Holiday" onde se pode vir procurar emprego durante um ano. (ver nota no final deste artigo)
Para obter estes vistos e perceber estes cenários, onde cada caso é um caso, o melhor é consultar este site:
http://www.immigration.govt.nz/
Ainda agora, para nós, este site é obrigatório para tratarmos dos nossos processos. Tudo que nos perguntam de vistos é respondido aqui.
Tudo o resto que é preciso de facto perguntar vem depois dos pontos anteriores estarem respondidos de forma afirmativa e com MUITA força de vontade.
Seguidamente já será normal existirem questões para nós ou para qualquer outra pessoa cá, mas muitas ainda podem ser respondidas nestes dois sites:
http://www.seek.co.nz/ (procura de emprego)
http://www.trademe.co.nz/ (tudo, desde emprego até aluguer de casas ou comprar carros)
Por vezes há perguntas muito específicas que surgem mais cedo, como foi o caso de uma mãe que queria saber a qualidade do ensino, porque tinha um filho de 10 anos e queria perceber isso antes de avançar com o que quer que fosse, para tal temos sempre muito gosto em ajudar. Na maior parte dos casos é importante ter em mente que não conseguimos arranjar empregos (a não ser que sejam mesmo bons em informática, porque a empresa onde estou está sempre a contratar bons profissionais) e que é preciso ter um bom trabalho de casa antes de termos capacidade de facto ajudar. Aqueles que conseguiram vir para cá, foram precisamente aqueles que menos precisaram da nossa ajuda, pois já só tinham poucas perguntas a fazer, devido a terem feito a maior parte do trabalho de casa. O que não invalida que ajudemos sempre que de facto as pessoas tenham um interesse real em vir para cá. Temos todo o gosto em ajudar no que nos é possível.
Em tudo o resto, resta-nos desejar boa sorte, quer seja para uma mudança para a Nova Zelândia ou para outro país do mundo na procura por melhores oportunidades.
(Março de 2018) P.S.: Quatro anos depois de escrever este artigo algumas coisas mudaram. A informação no artigo abaixo é complementar à informação neste artigo:
http://ruiguimaraes.blogspot.co.nz/2018/03/emigrar-para-nova-zelandia-parte-2.html
Numa das primeiras respostas que nos deram, disseram que nos estavam a responder porque os tínhamos abordado de "uma forma educada". Não esquecemos isso porque na altura pensamos como seria possível abordar alguém que não se conhece de outra forma senão de "uma forma educada"?
Estamos na Nova Zelândia, agora há ano e meio, e neste tempo já recebemos inúmeros contactos de Portugueses (curioso como isto está na nossa cultura) das mais diversas formas. No início a vontade de ajudar era imensa mas admito que com o passar do tempo esta diminuiu, porque percebemos o que era a forma não tão correcta de se abordar alguém e, mais que isso, percebemos que muitas vezes as pessoas na realidade não queriam mesmo mudar, mas sim... bem, na realidade nem sei bem o que queriam inicialmente.
E pode-se pensar que não custa nada esta ajuda, mas no início passávamos uma ou duas horas a compilar informação que tínhamos para ajustar o mais possível à realidade de cada um dos contactos. O entusiasmo de ajudar passou quando começamos a receber respostas (e alguns eram contactos através de amigos) como: "ahh, afinal isso é muito longe" (às vezes as respostas eram mesmo assim), ao que só apetecia responder: "A SÉRIO? O país não mudou de sítio na última semana", mas de forma educada dizemos que pronto. Também tivemos respostas tipo: "isso não dá para ganhar muito dinheiro e não me interessa a parte de ter aí a família. Vou tentar um país no médio Oriente sozinho" (isto de alguém com mulher e filho), ao que nem sabemos bem o que responder porque depois de estarmos a tentar ajudar uma "situação familiar complicada", como nos foi exposto, vemos que o que são complicadas são algumas mentalidades. Depois ainda tivemos diversos contactos que deixam a conversa a meio e deixam de responder ou no meu top está um de duas linhas de alguém que não nos conhece com a abordagem directa de: "Boas. Quero muito ir trabalhar e viver para a Nova Zelandia. Não me conheces aí nenhuma empresa ou alguém que trabalhe na area de XPTO que me possa patrocinar o visto de trabalho? (...)". Não levo a mal perguntas, mas acredito que se estamos a abordar uma pessoa que não conhecemos devemos ter algum cuidado e mostrar algum trabalho.
Não estou a dizer com isto que todos os contactos são maus. Longe disso. Temos pessoas que ainda hoje não nos custa nada ajudar. Mesmo que para isso seja necessário até mais tempo. Temos contactos com perguntas muito objectivas que se nota que já fizeram imenso trabalho de casa e de facto estão interessados em mudar-se. Esses ainda hoje não nos custa falar durante o tempo que for possível.
Acredito que agora, por causa das experiências menos boas, não temos a mesma dedicação que tínhamos no início e por isso, nem sempre me sinto bem pela dedicação que dou, mas é impossível tratar todos com o mesmo cuidado quando muitos na realidade não se querem realmente mudar. Assim resolvi fazer um mini resumo do que é mesmo importante antes de "podermos" de facto ajudar.
As duas perguntas mais importantes que uma pessoa tem de saber responder são:
- Eu quero mesmo mudar-me para a Nova Zelândia?
- Eu posso/consigo mudar-me para a Nova Zelândia?
Para responder à primeira pergunta as pessoas têm que pensar nas coisas que vão ter de abdicar:
a Nova Zelândia fica a aproximadamente 20.000km de Portugal, ou seja no melhor dos cenários a 36 horas de viagem e com preços não inferiores a 1.500€. Não é uma viagem (a casa) que se faça facilmente todos os anos e nem estou a falar só pela parte financeira, estou a falar pelo tempo e cansaço da viagem. A família e amigos vão ficar longe. É um país mais susceptível a desastres naturais pois existem de facto terramotos, vulcões e é bom saber também os procedimentos em caso de tsunami. (e depois há sempre outras pequenas coisas que acredito que se lidam relativamente bem).
Ainda no primeiro ponto temos de perceber o nível de vida. Não acho que a diferença no custo de vida seja tão grande como é indicado neste site, mas é sempre um bom indicador para se ter em mente de quanto se gasta:
Site para comparar preços de vida nas cidades (exemplo em Porto e Christchurch).
Para isto também temos de perceber quanto se ganha em cada profissão na Nova Zelândia:
Site para se saber salários médios nas várias profissões (salários anuais em New Zealand Dollars).
Quanto à questão se vão gostar do país, aí depende do que cada um procura. As paisagens são o que se sabe (e são mesmo assim) e não há grandes cidades a não ser Auckland (que mesmo assim é um "grande"). Depende muito do que cada um pretende. As nossas experiências ficam aqui no blog e pessoalmente nós adoramos mesmo viver aqui. Era o que queríamos para nós, não sei se é o que todos querem (acredito que não porque, por exemplo, não há vida cosmopolita).
Agora a segunda pergunta, e aí as coisas começam a ser mais delicadas. A minha resposta é quase sempre: eu acredito mesmo que sim. Porque existem diversas maneiras de o conseguir e NENHUMA é a maneira perfeita. Todas elas implicam que as pessoas queiram mesmo (a primeira pergunta). Claro que é muito mais simples a alguém com formação superior e anos de experiência em áreas com procura cá, mas nem para esses é algo fácil de se conseguir. A primeira pergunta que ocorre é: Primeiro o Visto ou Emprego? A minha resposta é: Depende... já conhecemos de tudo.
Para Portugueses existem duas alternativas: arranjar um visto de residência e com o visto vir para cá e procurar emprego ou ter uma oferta de emprego e obter um visto de trabalho. Neste último cenário o trabalho pode ser obtido de diversas formas: vir para cá com visto de turismo e procurar um emprego fazendo entrevistas nas empresas (oficialmente não podem fazer isto, por isso cuidado com o que dizem nos serviços de emigração); obter emprego à distância através do contacto com empresas ou LinkedIn (aquela que foi a nossa escolha); ou vir para cá com um trabalho temporário e procurar emprego enquanto se tem esse trabalho temporário que dá um visto curto (3 meses). Ainda há a alternativa de casar com um(a) Kiwi e ganhar o direito à residência dessa forma. Conhecemos Portugueses que vieram para cá, com todos estes cenários. As vantagens e desvantagens de cada um dos cenários envolvem sempre custos e riscos de se conseguir ou não conseguir uma oferta. E não esquecer que há sempre a forte hipótese de se levar muitos "nãos" pelo caminho e o que interessa é não desistir.
Para obter estes vistos e perceber estes cenários, onde cada caso é um caso, o melhor é consultar este site:
http://www.immigration.govt.nz/
Ainda agora, para nós, este site é obrigatório para tratarmos dos nossos processos. Tudo que nos perguntam de vistos é respondido aqui.
Tudo o resto que é preciso de facto perguntar vem depois dos pontos anteriores estarem respondidos de forma afirmativa e com MUITA força de vontade.
Seguidamente já será normal existirem questões para nós ou para qualquer outra pessoa cá, mas muitas ainda podem ser respondidas nestes dois sites:
http://www.seek.co.nz/ (procura de emprego)
http://www.trademe.co.nz/ (tudo, desde emprego até aluguer de casas ou comprar carros)
Por vezes há perguntas muito específicas que surgem mais cedo, como foi o caso de uma mãe que queria saber a qualidade do ensino, porque tinha um filho de 10 anos e queria perceber isso antes de avançar com o que quer que fosse, para tal temos sempre muito gosto em ajudar. Na maior parte dos casos é importante ter em mente que não conseguimos arranjar empregos (a não ser que sejam mesmo bons em informática, porque a empresa onde estou está sempre a contratar bons profissionais) e que é preciso ter um bom trabalho de casa antes de termos capacidade de facto ajudar. Aqueles que conseguiram vir para cá, foram precisamente aqueles que menos precisaram da nossa ajuda, pois já só tinham poucas perguntas a fazer, devido a terem feito a maior parte do trabalho de casa. O que não invalida que ajudemos sempre que de facto as pessoas tenham um interesse real em vir para cá. Temos todo o gosto em ajudar no que nos é possível.
Em tudo o resto, resta-nos desejar boa sorte, quer seja para uma mudança para a Nova Zelândia ou para outro país do mundo na procura por melhores oportunidades.
(Março de 2018) P.S.: Quatro anos depois de escrever este artigo algumas coisas mudaram. A informação no artigo abaixo é complementar à informação neste artigo:
http://ruiguimaraes.blogspot.co.nz/2018/03/emigrar-para-nova-zelandia-parte-2.html
E mudar implica isto, colocar toda a vida em caixotes e partir...
Olá Rui,
ResponderEliminarAntes de mais queria dizer que sou leitor assíduo do teu blog, já há algum tempo. Isto em parte porque estive na Nova Zelândia (cerca de um mês em Outubro/Novembro de 2013) e a curiosidade de pesquisa sobre portugueses a viver aí levou-me até este blog.
Achei este post muito interessante e sem dúvida que já tinha pensado nisto. Provavelmente toda a gente que vai a NZ deve ter em algum momento pensado em mudar-se. A mudança é realmente imensa, mas estou certo que é um excelente local.
Irei continuar a acompanhar :)
Hugo
Obrigado pelas palavras Hugo. :)
ResponderEliminarNem tudo nestas mudanças é fácil, mas sim, a NZ é um lugar fantástico.
Abraço
Boas Sr. Rui
ResponderEliminarApesar de nunca mais o ter contactado, não perdi nem vou perder o interesse de ir viver para a NZ. Já fiz o IELTS, já actualizei a EOI, mas continuo em "pool", regressei esta semana a Moçambique, mas irei para Portugal em inicio de Agosto ter com a família e no fim desse mês arrancar para a aventura ;) New life, new beginning ... Até lá gostaria de trocar umas palavras consigo e pedir-lhe uma ajuda caso fosse possível, pois preciso de arrendar um tecto, uma coisa barata em que se pudesse cozinhar para mim seria uma mais valia. Até lá, agradeço desde já toda a ajuda, e um grande abraço para si e toda a família. Obrigado
Gonçalo Duarte
Olá Rui,
ResponderEliminarDescobri hoje o teu blog e identifico-me completamente com este artigo.
Vivo no Dubai e também escrevo um blog onde inclusive até dou dicas sobre emprego/gestão de carreira e os pedidos de "ajuda" que me chegam via email são SURREAIS.
Disponibilizo-me sempre que posso (até já fui beber café com uma portuguesa aqui no Dubai que não conhecia de lado nenhum) mas há com cada um...
Houve um sujeito que me enviou um email a dizer que "viu a minha foto e como me achou muito atraente quis ver logo o que eu tinha para dizer... ah e já agora qual o país da europa que ainda tem oportunidades para arquitetos?" looool surreal.
Outros que dizem "Olá sou a fulana tal e tenho uma licenciatura em engenharia civil. O meu namorado é designer gráfico. Agradeço que me faculte contactos de possíveis empregadores no Dubai"
Tal como expuseste, também contactei algumas pessoas em grupos de facebook antes de vir para os Emirados mas lá está... com perguntas já muito específicas fruto de muita pesquisa prévia e uma abordagem como manda a boa educação.
Bem, posto este desabafo, resta-me dar os parabéns pelo blog. Deu-me vontade de conhecer NZ.
Rute Silva Brito
www.rutesilvabrito.com
Olá!
ResponderEliminarAcho que vais gostar de ler isto:
http://omeuumbigo.blogs.sapo.pt/servico-publico-sobre-a-vida-em-abu-240508
Só o local é que é diferente!
Bjs para todos,
Ilda
Ótima postagem, Rui. Tirou algumas dúvidas e colocou outras duvidas boas na minha cabeça. Sou um profissional de IT na área de desenvolvimento, trabalhando há quase 8 anos na área, e gostaria de saber se há facilidade em encontrar emprego no setor, ou se é algo impossível para tal. Sou fascinado pela Nova Zelândia e com toda a certeza, é um local onde eu gostaria de morar.
ResponderEliminarEsqueci-me: Sou brasileiro e irei a Nova Zelândia em Julho. Se tiver um tempo para tirar essa dúvida acima, seria de grande valia para mim.
Obrigado.
Viva Israel.
EliminarO mercado de IT ainda tem muita procura, principalmente de pessoas ja' com experiencia porque o nivel de pessoas formadas localmente nao sao suficientes para a procura que ha'. Porem, eles nao contratam so' por contratar, logo as pessoas tem de ser realmente boas no que fazem.
Mesmo estando 'a procura a minha empresa nao recruta sequer metade dos candidatos que aparecem por essa mesma razao. Acabam por escolher bem os que contratam por ser um mercado tao delicado.
Ou seja, sim, se for uma pessoa com experiencia ha' bastante procura de pessoas de IT (em tres cidades, Auckland, Wellington e Christchurch).
No resto do pais acho mais complicado.
Nao deixou o contacto, por isso e' o melhor que posso fazer. :)
Ja agora, a comunidade Brasileira e' muito grande por aqui. Nao tem comparacao com a comunidade Portuguesa.
Bom dia Rui, Obrigada por compartilhar essas informaçoes pois são importantes para quem queira de fato imigrar. Sou brasileira, casada, e temos 2 filhos de 6 e 4 anos, moramos atualmente nos Eua ha 7 meses viemos para estudar inglês e depois tentar um emprego na área IT / Industrial automation ele tem 13 anos de experiencia. Viemos para melhorar nossa qualidade de vida, porém de fato estar muito dificil de conseguir aqui por vários fatores o maior deles que a grade escolar é bem diferente e ele precisaria fazer um college que sai muito caro. Lógico meu marido tem um inglês fluente e eu intermediario. Comecei a pesquisar sobre a Nova Zelandia pois ouvia falar muito desse país e me surgiu a idéia de saber mais para uma possível mudança, pois não gostariamos de voltar para o Brasil por causa da violencia, uma educaçao precaria, pouição e outros fatores. Mas pra nós hoje a nossa prioriadade é dar uma boa eduacação para nossos filhos, e como li que uma mulher lhe perguntou sobre isso, você poderia por gentileza retransmitir o que repondeu a ela? Pois não localizei a resposta. De fato me ajudaria muito! Pois precisamos tomar uma decisão nos proximos 5 meses, pois nosso visto/visa termina no dia 06 de janeiro. E temos apenas esse tempo para pesquisar, tentar um emprego na NZ. Meu e-mail sidra.net@gmail.com Desde já agradeço a sua disposição em ajudar ! Sidra
ResponderEliminarBom dia Sidra.
EliminarNa minha opiniao a educacao aqui funciona bem. 'E um sistema muito diferente do Europeu, em que as criancas nao sao tao pressionadas e ate' aos 10 anos sao deixadas mais livres na sua imaginacao, isto comparando com o sistema Europeu (nao conheco a realidade nos EUA ou do Brasil). A mim pessoalmente agrada-me e de facto reflete um pouco o pais. Tenho uma bebe' recem nascida e faz parte dos nossos objectivos que ela tenha a educacao aqui (pelo menos os 10 primeiros anos).
Em resumo, e' um sistema diferente e que admito que ao inicio se pode estranhar um pouco, mas depois de refletir sobre o mesmo agrada-me. Claro que como ainda nao passei por ele de facto e' uma opiniao sem certezas.
Quanto ao visto, so' um alerta. O processo do visto demora varios meses.
Falo um pouco sobre esses timings no seguinte post:
http://ruiguimaraes.blogspot.co.nz/2014/05/depois-de-estar-la-fora-e-tudo-facil.html
Se de facto querem ter uma oportunidade ca' em menos de 5 meses tem de ter uma oferta de emprego para conseguir um visto de trabalho (uma das alternativas que refiro neste texto).
Espero que a informacao seja util.
Boa sorte, Rui
Olá Ruy, boa tarde,
EliminarMuito obrigada por suas informaçoes de fato são muito uteis e parabéns pelo baby, é uma benção. Me parece diferente o sistema de educacao, aqui nos Eua são muito rigorosos, minha filha estuda praticamente o dia todo para conseguir acompanhar a turma e ela so tem 6 anos. Meu marido vai tentar aplicar para vagas de emprego já que tem uma ótima experiencia e um ingles fluente. Tambem estamos pensando em paralelo entrar com o processo definitivamente de residencia. Estamos analisando e pesquisando sobre tudo o que podemos juntar de informaçoes. Muito Obrigada por sua disposiçao em ajudar. Att. Sidra
Ola caro Rui,
ResponderEliminarHoje tive curiosidade e vim procurar na net portugueses que vivam na Nova Zelandia e logo apareceu o seu blogue.
Vivo e trabalho na Nova Zelandia, chegamos a 6 meses mas a experiencia tem sido boa. Curiosamente tambem sou do Porto mas propriamente da Maia e quando pedi o visto era para Trabalhar em Christchurch mas depois a empresa mudou o destino e la tive de pedir uma variacao das condicoes de viagem.
Li o seu blog e identifico-me muito com ele e como dizemos na nossa cidade e com cada um carago que precem dois...kkkk
Nesta altura estou a viver na bela cidade de Napier e gostavamos, eu e minha esposa, de vos conhecermos um dia para trocar experiencias e quem sabe sermos amigos... se vierem para a ilha norte nao exitem em nos contactar.
Desculpem os erros mas meu pc nao tem acentos....
Caso nos venhamos a conhecer fica aqui o ate ja se nao vos desejamos muitas felicidades.
Isaias e Elia
Fica aqui o meu mail: isaias.c.gomes@gmail.com
Olá Rui,
ResponderEliminarCitando seu texto "...a não ser que sejam mesmo bons em informática, porque a empresa onde estou está sempre a contratar bons profissionais". Tenho curso superior e Mestrado na área, você poderia me dar alguma ajuda? camargo_rh@yahoo.com.br
Olá Rui,
ResponderEliminarO meu nome é Marco, tenho 26anos, sou Português, e tenciono ir trabalhar para a Nova Zelândia com a minha esposa.
Esperamos ir através da empresa da minha esposa, conhecemos pouco da Nova Zelândia, e o seu blog ajuda muito a ter uma noção do que esperamos vir a encontrar. Se possível gostaria que me ajudasse a conhecer mais sobre a Nova Zelândia,
Tenho as seguintes curiosidades.
Como é o tempo na nova Zelândia?
Como é a adaptação? é um país muito diferente do nosso?
Para sair da Nova Zelândia e ir para outros países fez-se com facilidade? Austrália
Em termos de condições de Saúde? e o apoio social
O clima é como o nosso?
Em termos de emigração? é muito complicado?
muito obrigada pela disponibilidade demonstrada, bem como por este blog
deixo o meu email: marcofilipe2202@gmail.com
Olá Rui,
ResponderEliminarEncontrei o seu blog nas minhas pesquisas e estive a ler imenso, adorei! Obrigada pela partilha. Quero mudar-me para a NZ e que tenho feito para me preparar tem sido:
• Ver no http://www.immigration.govt.nz/ as regras, procedimentos e cálculos dos pontos para o visa. Tenho um Mestrado por isso penso que me qualifico como skilled migrant
• Ver vídeos na net e pesquisa geral sobre o país, a cultura, o clima, a localização geográfica, a proximidade à Austrália (onde terei de ir se for preciso tratar algo dos vistos, certo?), o fuso horário etc. para ver se me adaptarei facilmente (acho que sim…)
• Falei com uma amiga que trabalha na Emirates para recolher info local. Uma amiga dela que morou na NZ deu feedback (positivo, no meu entender)
• Ver no http://www.workhere.co.nz/ empregos na minha área
Como até já encontrei pedidos de emprego muito próximos do que eu faço cá em Portugal e pelo que estudei é mesmo para aí que eu me quero mudar, se me permitir gostava de lhe fazer algumas perguntas que me foram surgindo:
• O que devo fazer primeiro? Candidatar-me a empregos ou enviar a Expression of Interest? Eu sei que não há resposta fácil para esta, mas se enviar com uma proposta de trabalho tenho logo mais pontos … mas o empregador não vê entraves se eu ainda não me tiver candidato ao visto?
• O consulado NZ em Portugal dá algum apoio pratica, para tirar dúvidas deste estilo? Há pouquíssima informação na net sobre o consulado …
• Quanto ao tempo que demora um visto desde que enviamos a EOI … Os empregadores sabem estes timings ou há risco de desistirem da proposta porque o sistema demora muito tempo?
• Os empregadores normalmente oferecem relocation packages? Ou é raro?
• Já percebi que as caixas a “tralha” demoram meses a chegar… quanto custa uma mudança destas? (isso estou a ter dificuldade a encontrar e assim assusto-me já ….)
• Estive a comparar no http://www.numbeo.com/ o custo de vida e pelo que percebi as coisas são mais caras, mas os salários também são mais altos proporcionalmente, certo? Não vou para aí como objectivo de ganhar montes de dinheiro mas também não quero descer o nível de vida … assim por alto para ter uma âncora, vive-se confortavelmente se tivermos uma remuneração na média, por exemplo? (Average Monthly Disposable Salary (After Tax) 2,940.37 NZ$, segundo o site, que é a única referência que tenho).
• Ainda sobre os salários, pelo que percebi só há um imposto único que serve de imposto sobre o rendimento e segurança social ao mesmo tempo? A carga fiscal sobre os impostos é menos pesada que cá?
• Imaginando que daqui a 10 anos decido voltar por qualquer razão. As poupanças que fizer aí são facilmente transferíveis para Portugal? Ou há taxas elevadas?
Desculpe o comentário interminável, mas quanto mais procuro mais dúvidas tenho e quero mesmo ir para aí e por isso quero estar preparada! Pode por favor responder-me para o margarida.costa.stb@gmail.com?
Muito obrigada desde já pela paciência e cumprimentos,
Margarida
Olá Rui
ResponderEliminarDesculpe a informalidade mas, de tanto ler o seu blog, em busca de mais esclarecimentos, parece que já o conheço. Tal como todos os outros, eu também anseio por uma vida melhor e a emigração, neste momento, parece-me ser a única alternativa. Sempre poderei imigrar para um pais de língua inglesa, pois eu e o meu maridos somos fluentes e sempre tivemos a Nova Zelândia ou a Austrália como destinos de eleição.
Porém, a falta de apoio do consulado da Nova Zelândia, e o facto de não conhecermos nenhum português que esteja emigrado na NZ a quem possamos "chatear" com as nossas duvidas fez-nos recorrer a si! (Olha a sorte!!!).
Já pesquisamos exaustivamente todos os sites que aconselha, e eu, particularmente, o site da autoridade que regula o exercício da profissão dos psicólogos, pois é o meu caso.
Já elaborei o meu CV de acordo com uma "template" de CV aceites pelo sistema NZ, porém falta-me o contacto de um tradutor oficial que faça a tradução e certificação dos documentos e diplomas, de acordo com a convenção de Haia. Pensei que pudesse obter essas informações ou serviços no consulado, contudo ainda não obtive resposta ao mail que enviei ao Sr. Cônsul.
Se me pudesse ajudar nesse problema agradecia.
A ideia que tenho é que será mais fácil tratar do visto após ter uma proposta de trabalho que, no meu caso, estará sempre dependente da aceitação pela tal "Ordem dos psicólogos NZ" que por sua vez, depende do envio de toda a documentação traduzida e certificada! :(
Pode dar-me uma ajuda? Se puder, envie-me um mail para ana.ferreira@inem.pt, ou n.moreno44060@gmail.com
Desde já agradeço toda a sua ajuda. Adorei o blog.
Cumprimentos,
Ana Moreno
Ola Rui.
ResponderEliminarEu sou o Luís, Luís Costa, sou um português de 49 anos que acaba de fechar um ciclo de 14 anos em Angola, trabalhando em projectos ligados à reconstrução de um país saído da guerra, basicamente obras públicas (construção de estradas, pontes, edifícios), como supervisor de ready mix concrete e heavy equipments.
Somos um casal, eu tenho 49 anos e a minha esposa 42. A minha esposa é psicóloga clinica, e deu aulas numa Universidade em Angola.
Tenho pesquisado bastante sobre Nova Zelândia, e numa dessas pesquisas encontrei o seu Blog que me despertou a atenção. Se possível, gostaria essencialmente de trocar umas ideias consigo.
Já há algum tempo que penso em sair de Angola e procurar um outro país, capaz de nos proporcionar uma qualidade de vida que é impossível encontrar por lá, e quando falo em “qualidade de vida”, não me refiro unicamente a estabilidade financeira. Se o objectivo fosse apenas esse, poderia-mos tentar algum país europeu, mas realmente, não é disso que se trata. Claro que esse é um dos pontos, mas mais importante, é o facto de querer-mos realmente estabelecermo-nos num país onde possamos realizar-nos a todos os níveis, tanto financeiro e profissional, como pessoal. Assim depois de muito tempo e pesquisa, “chegamos” a Nova Zelândia, pelo clima, pela qualidade de vida (estruturas de saúde, educacionais e culturais). Temos realmente, vontade de nos mudar-mos para ai, mas como é normal existem alguns receios:
• Nos sites que tenho pesquisado verifico que há uma grande procura para os nossos perfis profissionais. No meu caso, em especial na ilha sul e em Chris-Churt. No entanto parece haver tendência a recrutar apenas pessoal jovem e no nosso caso, já estamos ambos bem dentro dos “entas”, mas claro, podemos sempre salientar as nossa experiência e maturidade profissional.
• Outro receio é a falta de uma referência nesse pais, alguém que possamos consultar para alguma indicação.
• Outro receio, talvez o maior é, o investimento financeiro necessário para nos deslocar-mos e manter-mos ai por um período aceitável, até conseguir-mos uma oportunidade de trabalho. Se tudo se desenrolar bem, não há problema, mas também temos de pensar na possibilidade de não conseguir-mos visto que permita permanecer-mos e trabalhar-mos ai.
Acho que os nossos níveis de inglês não são maus, fizemos alguns testes onde eu consegui um aproveitamento de 70% e a minha esposa, de 90%.
Já enviei currículos para todas as empresas do meu ramo que apareceram nos sites, mas nunca consegui que houvesse uma só resposta.
Na maioria dos sites são pedidos candidatos com a situação regularizada quanto a vistos de trabalho ou residência, sendo assim estamos num impasse.
É claro que no início, tanto eu como a minha esposa estamos abertos a qualquer actividade ainda que não seja na nossa área de especialização.
Em relação aos pontos que apresentei, qual é a sua opinião? Será que é viável a nossa mudança para “New Zeland”, valerá a pena arriscar? O que nos aconselha?
Nosso email luis.baiao.costa@gmail.com
Desde já agradecemos a sua atenção e ficamos a aguardar a sua resposta.
Um abraço
Luís Costa e Carla Luz
Boa noite Rui,
ResponderEliminarO meu nome é Filipa Soares, sou portuguesa e emigrei para Londres com a minha família à cerca de 3 meses.
Emigrámos porque já estávamos cansados de não conseguir nada na nossa vida. Eu estava sempre desempregada e o salário do meu marido não dava para pagar uma casa e como tal tivemos de ir viver para casa da minha sogra. Tenho um menino com 4 anos que não se está a adaptar ao ensino inglês e já começa a alterar o comportamento, o que não é bom sinal.
Viemos à aventura, e o meu marido encontrou trabalho passado 1 mês de termos chegado. Um trabalho que lhe posso dizer, muito mal pago. O meu marido tem quase 9 anos de experiência em transportes e supply-chain e pagam-lhe como se ele fosse trainee. Estamos super desiludidos, sentimos muita xenofobia :(
O meu marido é chamado a algumas entrevistas para cargos mais elevados e depois nunca passa à segunda parte. A desculpa é sempre a mesma:tem qualificações a mais para o cargo... não percebo... se tem qualificações a mais porque o chamam inicialmente??
Eu tive de tirar o meu filho da escola (mesmo com as ameaças que me fizeram na escola a dizer que eu estava a tirar um direito ao meu filho e que ele tem de ir para a escola) My God!
Somos ambos formados em Engenharia e Gestão Industrial. A minha área de experiência mais significativa é na logística e gestão de armazém. Mas já fiz de tudo (empregada bancária, professora de matemática, chefe de loja, limpezas...), tinha de trabalhar por isso teve de ser. No meio de tanto tipo de trabalho, estava sempre desempregada, porque eram tudo trabalhos temporários...acho que há pessoas com sorte no trabalho e outras sem sorte, e eu tive de ser uma delas.
Antes de ter vindo para Londres procurámos trabalho no Médio Oriente, aliás, fomos mesmo para o Dubai entregar cvs pessoalmente... mas sem sucesso até agora. Pesquisámos muito sobre a Austrália porque o meu marido tem lá família e gostávamos muito de ter tido dinheiro para tentar a Nova Zelândia. Eu e o meu marido temos esse sonho, mas como o dinheiro que tínhamos não dava para tudo, tivemos que tomar decisões e tentámos o Dubai e o Qatar.
Depois, decidimos vir para Londres para arranjar trabalho, pois o dinheiro estava a acabar. Neste momento, estamos tão presos como em Portugal, ou pior ainda... pagamos imenso dinheiro por UM QUARTO, onde vivemos os 3. O salário é basicamente para pagar a renda e não sobra quase nada.
Peço desculpa pelo testamento, é só para que entenda a minha situação antes de começar a fazer perguntas do nada.
Já nos candidatámos a várias propostas de trabalho na Nova Zelândia, mas algumas dizem mesmo que são destinadas a residentes ou a pessoas que tenham visto de trabalho... ou então, respondem a dizer isso mesmo... que já devíamos ter visto.
A minha questão é: tem ideia de empresas que costumam contratar sem visto? Acredite, que pesquisei, mas a única coisa que me apareceu foram sites do WorkHere.
Em relação ao ensino eu já pesquisei imenso e parece-me muito bem... agora só experimentando para conseguir perceber se realmente é bom para o meu filho.
Os salários na NZ são bastantes acima da média, o que para nós seria maravilhoso, pois desejamos muito poder dar uma vida melhor ao nosso menino e não andar sempre a contar os tostões.
Não tínhamos grande coisa em Portugal, por isso não poderei dizer que arrisquei tudo, mas tirei a estabilidade da vida do meu filho (que apesar de não termos dinheiro ele tinha estabilidade) e sofremos muito com isso. Queremos poder dar-lhe o que ele merece.
Estou prestes a ir embora para Portugal com ele, porque se continuar assim não conseguimos viver aqui os 3.
Outra pergunta que tenho é: tem ideia de qual a cidade onde há mais industria? porque se há mais industria, há mais transportes e aumenta a probabilidade do meu marido arranjar trabalho.
Muito obrigada por ler e ajudar.
Tudo de bom para si e para a sua família.
Cumprimentos,
Filipa Soares
email: filipaaes@gmail.com
Respondido via email. :)
EliminarBoa tarde Rui,
ResponderEliminarAgradeço sinceramente, toda a informação que tem pelo Blog.
Vou estar em Maio por aí perto de 30 dias de "férias" e tentar entender o mercado de IT por aí.
Gostaria de lhe colocar algumas questões rápidas por E-Mail. Se me enviar um E-Mail respondo-lhe com as minhas questões que acredito que não lhe vão prender muito tempo e fico eternamente agradecido :D
Antecipadamente grato,
Martim Ramos
martim@linux.com
Olá Rui,
ResponderEliminarVou para a Nova Zelandia cerca de 7 meses, e gostava de lhe fazer algumas perguntas.
Se puder, poderia enviar me um email para lhe colocar essas questões
Deixo o meu email: isabelozorio@gmail.com
Muito obrigada
ISabel
Boa noite Rui (aí Bom dia :-)). Eu e o meu marido tentámos estabelecer vários contactos para mais do que um destino, com o objectivo de emigrar mas os nossos emails longos, a dar-nos a conhecer com fotografia, não foram tão bem sucedidos como isso. Fizemos mais uma tentativa para ficar no nosso país à beira-mar plantado mas, mais uma vez, percebemos que os nossos esforços não são recompensados. Já temos um casal amigo na Nova Zelândia (Auckland) mas, como em tudo na nossa vida, fazemos por ler, pesquisar e também obter diferentes visões/opiniões. Já percebemos que as rendas na sua cidade são mais acessíveis do que em Auckland (independentemente da oferta de emprego). Calculamos que tenha o tempo bem ocupado e, pelos nossos cálculos, ainda mais com a sua menina que agora já deve estar na fase da descoberta (quase 3 aninhos? :-). Seja como for e a par da conversa que teremos por skype com o casal amigo que vive na NZ, se tiver oportunidade de fazer/agendar connosco uma breve conversa, por favor, informe-nos sobre o seu endereço skype para tania@santosramalho.com e poderemos explicar melhor as razões que nos levam a partir e confirmar apenas alguns aspectos de uma grande mudança, com quem já o vivenciou como tão bem conseguiu transmitir. Gratos e votos de muita saúde e felicidade para toda a família!
ResponderEliminarTânia
Respondido via email
EliminarOlá Rui!
ResponderEliminarEm primeiro lugar, deixa-me elogiar o blog porque é muito fixe de ler.
O meu nome é Rafael e estou a terminar o mestrado em engenharia civil. Dadas as condições aqui, pensar em emigrar é inevitável mas na verdade eu sempre tive vontade de emigrar porque todos os meus tios são emigrantes e isso sempre me deu vontade de sair do país. Em relação a vistos e ao processo, a informação está disponível no site da emigração, as minhas duvidas são mais relativamente ao estilo de vida no quotidiano e às oportunidades para alguém em início de carreira. As engenharias estão nas essential skills lists mas as ofertas de emprego nos sites para estrangeiros são muito para pessoas com experiência.
Achas que enviando CVs para empresas diretamente, existe alguma possibilidade de começar carreira aí? As empresas costumam fazer entrevistas por skype ou a única hipótese é ir aí? Eu no inicio das pesquisas estava muito confiante, mas neste momento já acho que não é nada fácil para alguém em inicio de carreira.
Eu compreendo o que dizes em relação aos pedidos de informação, o português gosta muito de incomodar, mas se não te importares de dispensar 5 minutos, ajudavas-me muito.
Eu estou a planear começar por tratar da acreditação do diploma, e uma vez tendo isso tratado então procurar uma oferta de trabalho provisional para tratar do visto, mas mesmo a acreditação do diploma tem custos que são muito significativos para os padrões daqui, daí que se me disseres que é muito pouco provável arranjar trabalho aí para inicio de carreira, se calhar penso duas vezes.
Depois, a nível do custo de vida e do ordenado, indo daqui, eu estava a assumir que era mais fácil arranjar emprego em Auckland ou Wellington porque sendo maiores haveria mais oferta. No entanto serão também mais caras e aí, sendo estrangeiro e estando em inicio de carreira, de acordo com os valores que aparecem nos sites estava a assumir ordenado de 50 000 NZD. Isto é um valor razoável de assumir? E dá para uma pessoa estar confortável com esse valor em Auckland por exemplo?
Rui, eu agora estava aqui a escrever e só parava quando me doessem os dedos, mas também não quero abusar. Obrigado pelos teus posts, são muito interessantes de seguir, continua!
Se por alguma razão não te importares de conversar um pouco, o meu email é
rafaelhortamendes@gmail.com
Cumprimentos de Lisboa (onde já está calor a mais),
Rafael Mendes
Olá Rui.
ResponderEliminarAntes de mais muito obrigada pelo seu blog. É realmente bastante interessante e elucidativo.
Desde há alguns meses que tenho feito pesquisa sobre a vida na Nova Zelândia e a forma de emigrar. Não é fácil conseguir contatos ou respostas..
Acha que de alguma forma me pode ajudar?
O meu email é: lopesaureac@gmail.com
Desde já obrigada!
Atentamente
Aurea
Olá, boa tarde
ResponderEliminarHoje eu e o meu companheiro estavamos a conversar sobre a hipotese de mudarmos de vida. Ele é francês e está a acabar medicina, eu sou portuguesa e apesar de ter estudado História, nunca exerci, trabalhei sempre na área administrativa. No entanto a nossa ideia era ele exercer medicina e abrir-nos um negócio para mim. Gostaria que me desse umas dicas sobre que tipo de negócios serão mais lucrativos aí, ou que tipo de negócios fazem mais falta. Nós pensamos num supermercado, uma padaria, um tipo de loja gourmet ou então um espaço turistico, alojamento diferenciado do existente. Sei que a nivel de apoios existem muitas oportunidades, mas não consegui perceber nas minhas pesquisas quais os negócios que poderiam ser mais lucrativos, pois é necessário ponderar tudo antes de avançar.
Se me puder ajudar agradecia. Estamos ainda no inicio das nossas pesquisas e das nossas ideias, mas ajuda de alguém que está no local torna tudo mais fácil.
Atentamente, cumprimentos
Ana Figueiredo
Resposta por favor para o email: afigueiredosofia@sapo.pt
Boa tarde Rui.
ResponderEliminarÉ com agrado que vi este blog agora. Andei há uns tempos a procurar informação na net sobre Austrália e Nova Zelândia e até se encontra informação nos sites oficiais, mas ao fim de algum tempo estás a saltar de links para links dentro desses sites e o conteúdo começa a deixar de ser tão claro quando queres proceder a passos concretos. O que sinto mais falta é mesmo de alguns conselhos práticos. Passo 1: quero ir mesmo para NZ? Resposta: Quero. 2: Tenho consciência da realidade? R: Já trabalhei em países de África, Ásia, sei perfeitamente o que é estar fora de Portugal durante anos. 3: O que fazer para iniciar o processo? Vistos sem contrato de trabalho são difíceis. Contratos sem vistos tb. Estamos na fase quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? Como solucionar esta fase inicial? Quebrar este muro é o mais importante. Estamos a falar de pessoas com experiência, com formação, que podem e querem fazer o que sabem, mas que custa ultrapassar este início e como estamos a falar do outro lado do mundo é preciso programar a mudança. Gostaria de trocar alguns comentários consigo se houver oportunidade de o fazer e caso haja possibilidade de responder a este comentário por favor faça-o para jcordeirosl@hotmail.com Assim poderei aprofundar as informações mais relevantes.
Grato pela sua atenção
José
Olá Rui,
ResponderEliminarComo estás?
Saberias dizer-me qual o nome do visto que podemos solicitar para trabalhar na Nova Zelândia cá em Portugal?
Digo o mais aconselhável ou mais fácil de obter-se? Sabes dizer-me também se na embaixada da NZ em Lisboa posso dar a entrada do mesmo?
Grato,
Alex
Olá Rui. Excelente texto, gostei muito de ler. Estou a viver em Lisboa e seguramente que nos dias de hoje não sairei do nosso país. Contudo, o que me trouxe aqui foi a enorme vontade de visitar esse país, que parece ser mesmo muito bonito.
ResponderEliminarBoa sorte e tudo de bom!