As coisas vulgares que há na vida não deixam saudade...

Sinto falta de alguma coisa... é imensa a saudade que sinto, mas não sei explicar de que...

Preciso de alguma coisa e não sei de quê... apeteceu-me escrever isto... Este fim de semana estou sem o grupinho e já estando assim estranho antes, então agora ainda é pior (a culpa também é do trabalho de Leiden).

Estou triste esta noite... quero é ver o mar desesperadamente... amanhã devo ir para Dan Haag só para isso.

O meu mar no Porto...

Limito-me agora nesta noite a ouvir a chuva no meu vidro, e a chuva da Mariza:

"As coisas vulgares que há na vida, não deixam saudade.
Só as lembranças que doem ou fazem sorrir.
Há gente que fica na história, da história da gente,
E outras de quem nem o nome lembramos ouvir.

São emoções que dão vida à saudade que tenho.
...
A chuva molhava-me o rosto gelado e cansado
...
E eis que ela parte no rio, TRAZENDO A SAUDADE."


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