Te Matatini 2015

Viver na Nova Zelândia pressupõe conviver com a cultura Maori.

Para mim é complicado ter uma posição isenta sobre a sua cultura pois há coisas que admiro mas há outras que nem por isso (incluindo os benefícios que tem na sociedade). Gosto de estudar a história dos povos e estudar a história Maori é dar de caras com algumas histórias marcantes que não fascinam pela positiva.

Mas se há coisas que desgosto na sua cultura a sua arte é para mim fascinante. Desde as pinturas e tatuagens a passar pelas estátuas, danças e músicas é algo que não me canso de ver.

Aproveitando o facto de uns dos maiores festivais Maoris ser este ano realizado aqui na cidade, ao lado de nossa casa, fomos assistir ao vivo (para além de ver um pouco na TV).
É uma espécie de festival de tunas... assim como que um festival de tribos. Todas apresentam o seu repertório que inclui diversas tipos de música diferente e um haka (acredito que para os experts seja mais fácil notar as diferenças, desde os trajes aos passos das danças, mas para nós eram semelhantes, embora todos fascinantes). No final o júri decide quem foi a melhor.

Teve a duração de 4 dias e tudo quanto era local para se dormir na cidade esgotou.

Para nós foi uma experiência boa por um dia e não me arrependo por um segundo de ter ido. Recomendo a quem nunca foi, mas tendo em conta o preço e o facto de ser muito parecido de grupo para grupo (aos nossos olhos) não devemos repetir. Não podia deixar as fotos do nosso dia, que também serviu de introdução à Sofia de outras culturas (na realidade o que ela mais lida é com outras culturas no seu dia a dia) e também um vídeo da tribo vencedora. Para aqueles que só conhecem o haka, o haka deles começa ao minuto 20. É o mais próximo que consigo encontrar do que é o verdadeiro haka (ao contrário do que muitos pensam ser aquele dos jogos de rugby).






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