De braços cruzados?

Alguns dias depois juntei algumas ideias e resolvi voltar a escrever. Tenho de fazer assim, pois passar os dias sem fazer nada de útil é para mim complicado e faz com que não tenha muito do que escrever. Não entendo como há gente que não faz ou faz que faz no dia a dia. Não consigo estar muito tempo assim sem ficar perto de dar em maluco. Desde o final dos trabalhos (ou seja, a meio da época de exames) que caminho para a insanidade (os exames não contam porque admito que nunca me aplico como devia, mas preciso de coisas em concreto, palpáveis, para trabalhar. Sempre detestei, teoria por ser apenas teoria, e acho que vou continuar assim. Se
querem que estude teoria, adoro fazê-lo mas qunado estou a estudar porque sei que a vou aplicar realmente de seguida em algo).
Porque caminho para a insanidade? Porque não tenho um objectivo. Ou melhor, tenho. É que comece um novo semestre para finalmente concluir os estudos (pelo menos para já) e poder começar algo novo (diferente).
Isto fez-me pensar (já disse em posts anteriores que isto às vezes acontece), como aguenta muita gente estar tanto tempo parada a fazer que faz? Como podem as pessoas ser o típico Garfield (um dos meus bonecos favoritos de sempre, que apesar de lhe achar imensa piada, não me identifico muito com ele, a não ser nestas últimas semanas)? Eu não aguentava muito tempo assim...
Acho que só vou aprender a dar valor às férias depois de começar a trabalhar a doer. Mas é assim em tudo na vida, não é? Só se dá mais valor às coisas quando elas fogem de nós.

Entretanto para me entreter nestes dias em que tudo serve para passar o tempo fui visitar a Feira Medieval de Santa Maria da Feira. Como já lá vou há alguns anos posso dizer que de ano para ano tem mais gente. Começa a ser confusão a mais para o meu gosto. Porém acho que vou continuar a lá ir todos os anos, pois o Marquitus (o "nosso" cientista do MIT) tem como tradição vir festejar o aniversário a casa, que para ele é em Santa Maria da Feira, precisamente na semana do festival.

Eu e Catarina na Viagem Medieval.

Ainda recebi um convite de uma amiga para fazer com ela de guia a um jovem italiano, estudante de Medicia, de visita à nossa Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta Cidade do Porto. E assim passamos um dia todo a visitar partes do Porto. Ensinei algumas coisas, mas também aprendi outras, algumas muito curiosas.

O "nosso" turista italiano e a outra guia, a minha amiga Sofia.

"Quem vem atravessa o rio, junto à Serra do Pilar..."

Momento caricato ainda foi ver nesse dia a maneira como "os putos" (lembro sempre do fado "Os Putos" quando uso este termo) na ribeira conseguiram combater o calor que se fazia sentir. Mas melhor que escrever, é ver a foto seguinte em pormenor.

"Os putos" da ribeira a saltar da ponte D. Luis.

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